O dólar mudou de rumo e passou a subir na tarde desta quinta-feira (22), após chegar a bater mais cedo a R$ 3,18, seguindo o bom humor externo.
Às 15h50, a moeda norte-americana subia 0,30%, vendida a R$ 3,2211.
Segundo a agência Reuters, os preços mais baixos atraíram importadores, o que acabou provocando um movimento de ajuste após recentes devalorizações.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h10, queda de 0,45%, a R$ 3,1967
Às 9h30, queda de 0,67%, a R$ 3,1896
Às 9h50, queda de 0,63%, a R$ 3,191
Às 10h20, queda de 0,43%, a R$ 3,197
Às 11h, queda de 0,69%, a R$ 3,189
Às 11h30, queda de 0,33%, a R$ 3,20
Às 12h, queda de 0,22%, a R$ 3,2043
Às 12h30, alta de 0,11%, a R$ 3,2152
Às 12h30, queda de 0,06%, a R$ 3,2094
Às 13h20, alta de 0,28%, a R$ 3,2204
Às 14h40, alta de 0,20%, a R$ 3,2181
Na véspera, o dólar fechou em queda de 1,52%, a R$ 3,2114, menor patamar desde 8 de setembro (R$ 3,2104).
Cenário local e externo
Somente nos dois últimos pregões, o dólar acumulou queda de 2,04%.
Segundo a Reuters, o movimento de queda mais cedo veio do movimento de busca por risco, já visto na véspera e reforçado pela indicação do banco central norte-americano de maior gradualismo em sua política monetária, o que significa continuidade do fluxo de recursos para países emergentes.
O banco central dos Estados Unidos decidiu na quarta-feira manter as taxas de juros do país entre 0,25% e 0,50%, apontando para uma maior probabilidade de uma alta em dezembro.
Internamente, o mercado cambial também estava mais otimista com a aprovação de medidas de ajuste fiscal no Congresso, depois de declarações firmes de integrantes do governo nesse sentido. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, vem se repetindo em defesa das reformas, assim como o presidente Michel Temer.
Atuação do BC
O Banco Central realiza nesta manhã leilão de swap cambial reverso — equivalente à compra futura de dólares– com oferta de 5 mil contratos.
Fonte: G1