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Antônia Fontenelle exibe corpão um mês após dar à luz

Antônia Fontenelle (Foto: Marcos Serra Lima / EGO)

 

Antônia Fontenelle, 42 anos e mãe de dois filhos – Samuel, de 20 anos, do casamento com Fernando Almeida, e Salvatore, de 1 mês, da união com Jonathan Costa – fala com tranquilidade sobre a expectativa que assombra nove entre dez mulheres após ter um bebê: recuperar a boa forma. Ciente da boa genética que sempre lhe rendeu inúmeros elogios, a atriz e apresentadora posou para o EGO no hotel Vila Galé, no Rio, apenas um mês após dar à luz o segundo filho e afirmou que dieta não faz parte do seu dicionário: “Agora pretendo dar mais atenção a alimentação, mas dieta, dieta mesmo, eu nunca fiz, né?”.

Despreocupada, Antônia diz que já perdeu os parcos seis quilos que ganhou durante a gestação. “Não fiquei preocupada se iria ou não voltar logo ao corpo que tinha antes porque acho que o corpo da gente é memória de tudo que você já fez. Nunca fui de comer bobagem, usar drogas, beber exageradamente. Não sou muito da noite e eu fiquei até os 17 anos comendo comida natural no Sertão, sem agrotóxicos. Comia manga e cajú do pé, tomava leite de vaca, comia canjica… Acho que tudo isso conta, então nunca fiquei com medo de embarangar. E também, se desse esse azar de embarangar com 42 anos, aí ferrou. Porque não ia conseguir voltar mais…”, diverte-se.

Antônia diz que se liberou desde o primeiro momento, quando soube que estava grávida, e só agora passou a repensar a alimentação. “Nos primeiros meses comia que nem um bicho. Eu não enjoei em momento nenhum, então comia de tudo. Voltei até a comer rabada, coisa que não comia há muito tempo. Ou seja, fiz tudo que um ser humano normal faria”, entrega ela, que na primeira gravidez enjoou muito e, por isso, acabou se controlando mais. Com ou sem enjoos, nas duas gestações Antônia ganhou o mesmo peso: seis quilos.

Meta: "Quero ficar seca, mas sarada"
“Agora já voltei para o peso que estava quando engravidei, 57,5 kg. Só que eu estava com esse peso com massa magra porque tinha acabado de fazer a minha preparação para desfilar no carnaval. Agora, estou com esse peso, mas com gordurinha. Então preciso malhar e cuidar da alimentação para voltar ao shape de antes. Dessa vez pretendo cair para uns 55 ou 54 kg, porque não quero mais ficar ‘marombadinha’. Quero ficar seca, mas sarada”, frisa.

Apesar do planejamento, Antônia diz não ter pressa para malhar e afirma que o foco é amamentar Salvatore. “Só depois de 45 dias do parto que vou poder malhar e rever a alimentação.  Até faço uma certa dieta porque não posso envenenar o leite para não dar gazes no bebê, mas, por exemplo, ontem me deu vontade de comer rabada e comi. Isso não vou mais fazer porque agora acabou essa brincadeira. Voltei a comer arroz integral, porque eu amo arroz branco e estava me permitindo, então já fiz essa troca. Na verdade estou fazendo aos poucos algumas adaptações. Nunca fiz nada punk em matéria de dieta”, afirma.

Antônia amamentou Samuel até os quatro meses, mas não sabe se conseguirá fazer o mesmo com Salvatore. “Eu nunca fui de ter muito leite então acho que, infelizmente, não vou muito longe na amamentação. O Salvatore come muito que já comecei a dar reforço de madrugada, mas vou tentar amamentar ao máximo”, explica.

Academia: "Estou há quase um ano sem malhar"
Durante a gravidez, a atriz entrega que quase não deu as caras na academia. “Quero voltar para a academia para fortalecer os músculos porque estou há quase um ano sem malhar. Nunca malhei grávida. Eu fui só duas vezes. Falei: ‘Se eu engordar, eu volto’. Só que eu não engordava nunca, então não fui. Mulher tem que ter sorte com alguma coisa, né? (risos)”, brinca ela, que pretende recorrer aos tratamentos estéticos para dar uma forcinha.

“Vou fazer para queimar gordurinha, mas nada radical também. Estou louca mesmo é para voltar a botar o meu bom botóx na testa, no cantinho do olho, que foi o máximo que fiz até hoje. Espero, daqui uns dois meses, fazer uma nova matéria mostrando quantos gomos tenho na barriga para o povo contar (risos)”, diz.

Mesmo não tendo ganho muito peso durante a gravidez e mostrando um corpaço de dar inveja pouco depois de dar à luz, Antônia não se sentiu uma grávida bonita. “Ainda assim me sentia um butijãozinho de gás. E olha que o Jonathan falava: ‘Nossa, amor, nunca vi uma grávida que só tem barriga! De costas nem parece que você está grávida’”, conta.

Sensualidade na gravidez: "Esquece"
Quando o assunto são as consequências da revolução que a gravidez causa no corpo da mulher – e que muitas vezes deixa marcas como estrias, celulites, etc, – Antônia também mostra ser um ponto fora da curva. “Na primeira gravidez eu fiquei com um pouquinho de estria no bumbum porque não cuidava direito. Dessa vez usei um hidratante que o médico recomendou, mas tive muito medo porque a barriga cresceu muito. Achei mesmo que ia ter estria na barriga, mas não tive nada. E celulite é algo que realmente nunca tive. Acho até charmoso, não teria problema se tivesse ficado com celulite, mas não retenho muito líquido e acho que é por isso que não tenho”, diz ela.

Apesar de não ter se sentido uma grávida maravilhosa, Antônia admite que o barrigão deixou saudade. “Minha barriga eu achava linda, uma bola muito bonita. E não fiquei com o rosto gordo e tal, mas dizer que eu me sentia linda, não. Sensual? Esquece. As pessoas diziam que eu estava com uma aura linda de grávida e eu falava: ‘Mas aonde?’. Eu não via isso, mas se as pessoas veem que bom”, lembra ela.

Se na primeira gravidez Antônia sentiu na pele a dor de uma depressão pós-parto, dessa vez ela diz que a experiência foi diferente. “Como eu já tinha tido, meu médico ficou preocupado com a possibilidade de uma depressão pós-parto novamente. Ele me preparou para essa possibilidade e disse que era para eu ficar atenta, tentar ser positiva, e qualquer coisa pedir ajuda. Mas dessa vez não tive. Tive só uns chorinhos de vez em quando, ficava meio melancólica, mas porque eu acho que é muita mudança. E também tem o efeito da anestesia, que mexe muito com você. É uma agressão muito grande”, diz ela, que deu à luz por meio de uma cesariana.

Críticas: "Como o ser humano pode ser tão ruim?"
“Dessa vez o que foi difícil foi o que recebi antes, durante a gravidez. Muita gente entrava nas minhas redes sociais e falava coisas pesadas como ‘Você engravidou com 42 anos então vai ter um filho cheio de problema’ ou ‘Você não vai poder cuidar direito da criança’. Fiquei tão triste quando vi essas coisas e pensei: ‘Como o ser humano pode ser tão ruim?’”, lembra ela, que contou com o apoio da amiga Solange Couto, que teve seu terceiro filho aos 54 anos.

“Claro que isso mexe com você e quando falavam do meu filho mexia mais ainda. A Solange me ajudava muito nisso, porque ela dizia: ‘Minha irmã, só o que faltava agora é você entrar nessa! Você é retardada? Olha eu, que pari o meu com 54?’. Ai eu falava: ‘Realmente’. É uma vibe muito pesada e isso me entristece, me chocou, mas não deixei me abalar”, afirma.

Fonte: G1

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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