O avião que transportou Nancy também conta com uma sala de isolamento necessária, só tem capacidade para uma pessoa, por isso teve que retornar à Libéria para transportar a missionária depois que deixou Brantly no centro médico no último sábado (2). A aeronave pousou em Bangor, no estado americano de Maine, para reabastecimento, antes de seguir para Atlanta.
Bruce Johnson, o presidente da SIM USA, a associação de ajuda humanitária para a qual trabalha Nancy, disse para a emissora 'MSNBC' que a missionária 'já consegue caminhar'.Por outro lado, Tom Frieden, diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês) dos EUA, declarou no domingo que Brantly, de 33 anos, mostra sinais de 'melhora', o que considerou 'encorajador'.
Brantly e Nancy apresentaram os sintomas do ebola – febre, vômitos e diarreia – durante seu trabalho na Libéria e exames de sangue posteriores confirmaram que ambos tinham a doença no final de julho.O surto de ebola é o maior registrado até agora e, segundo dados da OMS divulgados nesta segunda-feira, já infectou 1.603 pessoas – das quais 887 morreram – em Serra Leoa, Guiné e Libéria, os três países mais afetados.
G1