Economia

Aluguel de imóvel para final do ano no litoral está até 106% mais caro

O aluguel de imóvel está até 106% mais caro para apartamentos de três quartos no litoral norte de São Paulo para as festas de fim de ano. Os dados são da pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) e foram divulgadas nesta sexta-feira (2).

No litoral norte, onde cinco de seis tipos de imóveis em oferta ficaram mais caros, o maior aumento do aluguel diário no Natal e Ano Novo foi o dos apartamentos de 3 dormitórios, segunda a pesquisa. A alta foi de 106,28% com o aluguel, que passou de R$ 525 na última temporada para R$ 1.083 neste ano.

O segundo maior aumento – de 56,25% – foi o dos apartamentos de 4 dormitórios, que eram ofertados por R$ 800 (a diária) e agora custam em média R$ 1.250. Outro tipo de imóvel bastante procurado, as casas de 2 dormitórios, estão sendo ofertadas por R$ 462 o dia, um aumento de 30,5% em relação aos R$ 354 cobrados no ano passado.

As casas de 3 dormitórios, único tipo de imóvel com queda do aluguel registrado pela pesquisa, estão custando R$ 780 em média por dia de locação. Esse valor é 45,56% menor do que os R$ 1.433 da temporada passada.

Para o presidente regional do Creci, José Augusto Viana Neto, o litoral norte costuma ser o litoral mais caro do Estado. “Isso porque é um padrão mais elevado de casas e a disponibilidade não é tão grande como em outras regiões. Com a crise econômica, as pessoas deixam de viajar para o exterior e nordeste e viajam para o litoral. Quanto maior a procura, mais caro”, explicou.

Ainda segundo ele, as condições das praias, o tipo de público que as frequenta e melhorias nas condições de acesso também explicam a diferença de comportamento dos preços. A saída para conseguir melhores descontos é alugar antecipadamente. “Para conseguir um bom valor, é preciso alugar o mais antecipadamente possível e discutir o preço. Quanto mais dias você ficar, maior o desconto”, contou.

A aposentada Rosana Mara administra cinco imóveis para alugar em Caraguatatuba. Para ela, neste ano está mais difícil alugar. “Nesta época, nos anos anteriores, eu já havia alugado as cinco casas para as festas de fim de ano. Neste ano só duas estão alugadas. No ano, a lotação caiu 40%. As pessoas estão sem dinheiro e acabam cortando o lazer”, contou.

Fonte: G1

Redação

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