Após a deflagração da Operação Metástase, na manhã desta quarta-feira (23), pelo Grupo Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), a Assembleia Legislativa de Mato Grosso informou – por meio de nota – que tomará todas as medidas para punir qualquer funcionário que tenha participado de esquemas para desvio de verbas. Na nota de esclarecimento, a AL também alega que está colaborando com as equipes do Ministério Público e das policias civil e militar.
A Mesa Diretora do órgão explicou que está apurando as informações do MP para posteriormente adotar as medidas administrativas que serão tomadas. Também disse que está votando pela suspenção da verba de suprimentos (orçamento que foi usado para desviar cerca de R$2 milhões em três anos).
Segudo investigação do MP, a verba era usada para fazer compras fcticias de marmitas e materias graficos e levou a prisão de 21 pessoas na manhã desta quarta-feira (23) por meio da Operação Metástase.
Veja nota na integra
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT) informa que vem colaborando com todas as ações realizadas pelo Ministério Público Estadual (MPE). Desde o início da nova gestão, o Poder Legislativo vem prestando todas as informações solicitadas em nome do restabelecimento da verdade dos fatos e do resguardo da imagem da Casa de Leis.
Em relação às prisões temporárias realizadas durante a Operação Metástase, a Mesa Diretora esclarece que está analisando as informações da Operação para posteriormente anunciar quais medidas administrativas serão tomadas. Na comprovação de crimes que causaram dano ao erário, qualquer servidor envolvido será punido conforme determina a lei.
A Assembleia Legislativa já aprovou em primeira votação o projeto de resolução 103/2015, que suspende a concessão e pagamento das verbas de suprimento de fundo. Com a liberação das pautas após as votações de 130 vetos, a proposta já esta em pauta para votação final. A exclusão desse benefício também consta no projeto de resolução de medidas de transparência anunciado na semana passada, em conjunto com o MPE.
Presidência – Sobre as servidoras lotadas na presidência, presas na Operação, Laís Marques de Almeida e Leonice Batista de Oliveira, o presidente da ALMT, Guilherme Maluf, esclarece que eles desempenham funções estritamente técnicas e passarão pelos mesmos procedimentos que forem definidos para todos os servidores envolvidos na investigação.
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