Política

Acidentes de avião mataram outros políticos e personalidades brasileiras

Acidentes como o ocorrido na tarde desta quinta-feira em Paraty, na Costa Verde, que causou a morte do ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, já mataram outros políticos e personalidades brasileiras. O caso de maior repercussão no litoral sul do Estado do Rio aconteceu na noite de 12 de outubro de 1992, quando o helicóptero que transportava o deputado Ulysses Guimarães e sua mulher, Mora, caiu no mar de Angra dos Reis.

Na aeronave também estavam o senador Severo Gomes e sua mulher, Henriqueta. Não houve sobreviventes. Também no litoral sul fluminense, a queda de um ultraleve em 4 de fevereiro 2001 deixou paraplégico o cantor e compositor Herbert Vianna e matou sua mulher dele, Lucy, entre Mangaratiba e Angra.

Numa tragédia que entrou para a História da política brasileira e mudou o cenário da campanha eleitoral de 2014, o candidato do PSB à presidência da República, Eduardo Campos, morreu em 13 de agosto daquele ano quando o avião em que viajava caiu em Santos, no litoral norte de São Paulo.

Já em 8 setembro de 1987, outra tragédia aérea havia abalado a política do país. Em Carajás, no Pará, o ministro Marcos Freire morreu na explosão do avião em que viajava, após a decolagem. O desastre ocorreu a apenas cinco quilômetros da cabeceira da pista do aeroporto. Titular da pasta da Reforma Agrária, o pernambucano Freire morreu junto com o presidente do Incra, José Eduardo Raduan, e outros funcionários do ministério. 

Em 1982, outro acidente de helicóptero: Clériston Andrade, candidato ao governo da Bahia pelo PDS (apoiado pelo poderoso Antônio Carlos Magalhães), morreu a poucas semanas da eleição. João Durval tomou seu lugar e acabou eleito.

Fonte: O Globo

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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