"E como ela (Juliana) sabe que você não sabe ler, e que talvez não possa confiar em alguém do seu conhecimento que lhe possa ler aquela carta, eu estou aqui pra isso", mas Zelão não entende muito o que Ferdinando realmente quer e o engenheiro agrônomo continua tentando convencê-lo. "Eu sou pessoa de confiança, Zelão. E sei que num assunto desse é preciso que haja segredo." Com muito custo, Zelão aceita e entrega a carta para Ferdinando ler. "Toma doutô, eu confio no sinhô."
Ferdinando confirma que a carta foi realmente escrita pela professora Juliana e a lê para Zelão. Após a leitura, o jovem diz: "Eu estaria derretido, Zelão, se recebesse uma carta dessa de uma pessoa como a Juliana". E Zelão comovido responde: "E como é que o sinhô pensa que eu tô? Valeu toda a minha tristeza, todo o meu sofrimento."
GShow