Cidades

Garçom pega 62 anos de prisão por estuprar mulheres que conhecia na web

Garçom foi preso suspeito de estuprar cinco mulheres em MS; ele nega (Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)

A Justiça de Mato Grosso do Sul condenou a 62 anos e 2 meses de prisão em regime fechado o garçom acusado de estuprar e assaltar cinco mulheres entre maio e setembro de 2015 em Campo Grande (MS).

João Carlos Ribeiro da Costa foi preso um mês após o último crime. Na época, ele negou todas as acusações. Com o acusado foram encontradas anotações sobre mulheres – segundo a polícia, elas seriam as próximas vítimas. Ao G1, o garçom disse que se encontrou com elas porque teria combinado programas sexuais.

De acordo com informações divulgadas nesta terça-feira (20) pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS), consta nos processos que João Carlos agia, na maioria das vezes, da mesma maneira: conversava com mulheres em salas virtuais, ganhava confiança delas, falava via celular e depois marcava um encontro.

Ele as estuprava e roubava objetos durante os encontros. Em algumas vezes, conseguia o endereço da vítima e ia até o local "sem ter sido convidado". A última foi rendida quando colocava o lixo para fora de casa. Ele chegou a dizer que iria matar o filho de uma delas, de 12 anos.

Estupros
O primeiro caso ocorreu no dia 29 de maio de 2015, no bairro Santa Luzia. Quando a vítima recebia o réu no portão, foi puxada para dentro da residência. Ela foi amarrada, teve a boca tapada e foi violentada por três vezes.

Após os estupros, o garçom, que estava armado com uma faca, revirou a casa e fugiu do local levando um tablet, um anel, uma calça jeans, uma câmera fotográfica e um aparelho celular. A mulher ficou imobilizada por duas horas.

Por este caso, o réu foi condenado a 15 anos e dois meses de reclusão, mais pagamento de 26 dias-multa.

Em julho seguinte, João Carlos se passou por mulher para ganhar confiança de uma homossexual. Ele pulou o muro da casa dela na madrugada, usou roupas de cor preta, luvas e uma balaclava – touca que cobre todo o rosto – artesanal.

Novamente a vítima foi amarrada, violentada e teve diversos objetos roubados. Por este crime, ele foi condenado a 14 anos e dois meses de reclusão, em regime fechado, e 26 dias-multa.

O último caso aconteceu na madrugada do dia 18 de outubro. A mulher que ele havia conhecido pela internet colocava lixo para fora da residência quando foi abordada pelo acusado.

Ele fingiu pedir informações, levou a mulher para dentro da casa, a amarrou e a estuprou.  Ele também usava balaclava e luvas na ocasião.

Fonte: G1

Redação

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