Política

Janaina critica governo e alega improbidade administrativa

A deputada Estadual Janaina Riva (PMDB) denunciou o atraso do duodécimo por parte do Governo de Mato Grosso na sessão da manhã desta quarta-feira (10). Para Janaína, a falta do repasse é crime de improbidade administrativa por parte do governador Pedro Taques (PSDB).

"Está me assustando o silêncio desta casa em relação aos atrasos do governo do Estado em relação ao duodécimo. E não é só aqui. O procurador geral do Estado, Paulo Prado, já se manifestou dizendo que vai acionar o Governo judicialmente. Isso é crime de improbidade administrativa. Isso gera impeachment de governador. […]Membros do MPE têm me procurado para me perguntar se a Assembleia não vai se manifestar sobre os atrasos do duodécimo. O Governo, a cada dia que passa, começa a entrar em uma crise, um buraco negro, que daqui a pouco não tem como fugir. A situação do Estado é de calamidade”, afirma.

Para a deputada, a presidência da casa, sob comando do deputado Guilherme Maluf (PSDB),  vem agindo de forma omissa. "Estamos vivendo em uma ditadura. O governador faz o que quer, na hora que quer, da forma que quer e não pode ser assim. Aqui tem deputados, deputada e da forma que ele conduz o estado ele está inviabilizando o Estado de Mato Grosso. Já vai para cinco meses de atraso no repasse da Saúde. Que governo é esse? Quero saber cadê o R$ 1 milhão de emendas que cada deputado abriu mão para beneficiar Mato Grosso com a compra de ambulâncias. Cadê as ambulâncias que só vi foto e não foram entregues? Agora o governo quer fazer política com o dinheiro nas costas Assembleia", criticou.

A deputada explica que o atraso no repasse não afeta somente legisladores, mas também a população. “O atraso prejudica os nossos inativos, pensionista que precisam de dinheiro para comprar medicamentos. Agora, o governo sai aí fazendo política, inaugurando obras, falando que vai fazer concurso para não sei quantas mil pessoas, faz propaganda o tempo todo e não cumpre o que é dever constitucional, básico e necessário”.

E acrescenta. “Ficam falando que estamos pregando o terrorismo. Eu estou falando sobre dados, fatos. Se começa a atrasar duodécimo, sabe lá o que vai começar a atrasar a partir de agora”.

Cintia Borges

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