Fotos: Andréa Lobo
Representantes da Frente Parlamentar em Prol da Retomada e Conclusão das Obras do Veículo Leve sobre Trilho (VLT), formada por deputados estaduais defendem que o modal seja entregue a iniciativa privada para conclusão. O modal que deveria estar pronto para a Copa do Mundo de 2014, segue sem data de conclusão, pois sequer as obras foram retomadas. Para os parlamentares a alternativa é que o modal que já custou R$ 1 bilhão aos cofres públicos seja entregue a iniciativa privada.
Tanto que os membros da Frente Parlamentar farão uma viagem no próximo dia 19 para o Rio de Janeiro. Os deputados vão até lá para conhecer o processo de implantação do VLT no Rio de Janeiro.“Já foram gastos R$ 1 bilhão de dinheiro público. Portanto, a proposta é que esse montante seja absorvido pelo Tesouro como contrapartida do Estado. O restante a ser investido, a proposta é que seja firmada uma Parceria Público Privada (PPP), para conclusão e operação do sistema. Com isso, a parte absorvida pela máquina pública garantirá o subsídio na tarifa”, explica o deputado Emanuel Pinheiro.
A ideia da Frente Parlamentar, segundo os deputados, é auxiliar o Governo do Estado na retomada e conclusão das obras do modal. Além de abrir um canal de comunicação com a população. A Frente Parlamentar em Prol da Retomada e Conclusão das Obras do VLT é composta pelos membros titulares – Emanuel Pinheiro (PR); Silvano Amaral (PMDB); Max Russi (PSB); Janaina Riva (PSD) e Pedro Satélite (PSD). Os suplentes – Mauro Savi (PR); Gilmar Fabris (PSD); Romoaldo Junior (PMDB); Dilmar Dal Bosco (DEM) e Oscar Bezerra (PSB).
Histórico
A obra é avaliada em R$ 1, 4 bilhão – sendo R$ 1.066 bilhão já foram pagos. A previsão é de que deveria estar pronta no dia 13 de março de 2014. Desde que assumiu a gestão, o governador Pedro Taques ainda não sinalizou a retomada das obras, que foram paralisadas em dezembro de 2014. Taques espera resultado de uma consultoria que deve ser realizada pela empresa KPMG Consultoria. Os resultados devem ser entregues em 120 dias. Após, o governador deve tomar uma decisão.
Com informações da Assessoria