Manu Gavassi (Foto: Marcos Feittosa)
Ela tem 22 aninhos, é mignon, mas esbanja girl power! Essa é Manu Gavassi, que, com as rédeas da sua carreira de cantora nas mãos, é também a produtora executiva de seu primeiro EP que ela revelou o nome em primeira mão pra Glamour: “Vício”.
“Pra mim o momento está sendo muito bom pela liberdade de criação, agora possuo o controle de minha imagem, de tudo o que quero passar pro público, da sonoridade do trabalho e isso é tudo muito pessoal. Está sendo maravilhoso ser independente. Meu pai disse que, no ano que vem, eu estarei fazendo 40 anos de tanto que eu cresci”, contou ela, que é filha do radialista e apresentador Zé Luiz.
O novo trabalho é uma parceria com Junior Lima, de quem ela confessa que é superfã desde criança. “Eu o conheci no ‘Altas Horas’ e, depois da gravação, conversamos e ele pediu umas músicas minhas pra ouvir… Ele ouviu, curtiu minhas referências, minhas ideias e resolveu produzir. Isso já faz um ano”, explicou.
Durante o papo com a Glamour, Manu ainda falou sobre sua carreira de atriz, seus cuidados com os cabelos e revelou como é o homem ideal.
Glamour: Vamos começar com o EP: como será este trabalho?
Manu Gavassi: Ele terá cinco musicas e está diferente de tudo o que estou fazendo. Não lançava música faz dois anos, desde que comecei a me dedicar à vida de atriz. Essa é minha volta pra música e estou me redescobrindo. Nunca me senti tão segura, me arriscando em um pop que nunca pensei em fazer. É um risco, mas tô muito segura e feliz com o resultado. Tá divertido, leve e pop. Estou num momento muito bom. Na sexta-feira, 13, vamos lançar nosso primeiro single: “Camiseta”.
G: Você acredita que o compartilhamento de música online prejudica ou ajuda os músicos?
MG: Ajuda e prejudica. Você tem oportunidade de mostrar seu trabalho independente, sem precisar de gravadora e todos podem te ouvir. Você tem oportunidade de conhecer bandas novas, do mundo inteiro. Ao mesmo tempo, você não tem mais controle, não tem certeza que todo mundo paga por seu trabalho, afinal música é um trabalho. A gente tem de começar a aprender a se adaptar a este meio. Muitos reclamam, mas eu vejo um lado bom. É claro que quero receber pelo meu trabalho, mas música é arte e quero que as pessoas conheçam.
G: Você acha que a crise financeira atual influencia o mercado musical?
MG: Faz dois anos que não faço show, estava em outro momento, mas nem estou pensando em crise. Tudo sou eu que estou fazendo e estou bancando porque quero fazer do meu jeito. Se eu ficar pensando em crise fico maluca.
G: E sua carreira de atriz? Pretende dar continuidade?
MG: Amo atuar, tal como cantar, então não vou deixar de lado de maneira alguma. Neste final de ano resolvi dar uma pausa senão o EP não seria lançado. Agora estou focada na música. Ano que vem é certeza que volto. Eu ia fazer uma peça este ano, mas não consegui conciliar com o CD, mas tenho muita vontade de fazer.
G: Você fez um ensaio incrível e ficamos lisonjeados em divulgar em primeira mão. Qual foi a inspiração?
MG: Eu fiz com uns amigos meus. Eu contava a eles sobre o novo trabalho e eles se inspiraram nisso. Também tem uma pegada meio de moda, retrô, e está ligado mais a este novo lado que eu quero mostrar pro público.
G: Vamos falar de beleza agora. Quais seus cuidados com o cabelo e pele?
MG: Sou bem vaidosinha. Desde que fiquei loira, tenho muito cuidado com o cabelo senão eu fico careca, então compro vários produtos durante minhas viagens. Faço muita hidratação, compro xampu roxo e cuido da pele com cremes e adstringentes.
G: E pra manter o corpo, rola uma malhação pesada?
MG: Faço levantamento de garfo! [Risos] Preciso tomar vergonha na minha cara e ir malhar. Sempre fui magrela e pequenininha e preciso começar a fazer [academia] principalmente pela saúde, senão vou começar a pifar. Eu cheguei a fazer pilates, mas tive de parar. Não gosto muito de malhar.
G: Ah, mas você está incrível! Como está solteira, tá aberta pra um relacionamento?
MG: Nunca estou fechada pra nada em minha vida. As coisas acontecem e a gente tem de estar aberta pra tudo. Nem pra amizade, pra conhecer um cara legal, mas não estou procurando isso no momento. Tenho me sentido muito segura e feliz sozinha, o que não me sentia faz tempo. Estou aproveitando isso pra tomar as rédeas da minha carreira.
G: Tá bem, mas você idealiza um cara perfeito?
MG: Ele tem que ser legal, ter bom humor e não me encher o saco! [Risos] De resto, tá tudo tranquilo. Não tenho um tipo perfeito. Quando a gente vai crescendo percebe que o cara ideal é aquele que não é babaca.
G: Como foi sua primeira vez?
MG: Nunca fui uma adolescente que sonhava com um momento mágico, com pétalas de rosa. Minha mãe e eu sempre conversamos abertamente sobre isso e era algo normal que ia acontecer em algum momento. Nunca tive esse sonho de primeira vez. Aconteceu quando eu tinha 18 anos, no momento exato, eu me sentia segura e nunca foi um tabu na minha família. Considero que tenha sido tarde, já que minhas amigas foram antes.
Fonte: G1