Economia

Preço de imóveis tem queda real pelo 5º mês seguido em março

o preço médio do metro quadrado dos imóveis anunciados em 20 cidades brasileiras teve alta de 0,14% em março em relação a fevereiro. O resultado veio abaixo da inflação pelo quinto mês seguido, indicando queda real de preços, de acordo com o índice FipeZap Ampliado divulgado nesta quinta-feira. Em relação a março de 2014, o aumento foi de 5,34%.

Em ambos os casos, os aumentos registrados foram menores do que a inflação verificada pela prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), indicador oficial de inflação do País, que acelerou a alta a 1,33% em fevereiro, acumulando 7,90% em 12 meses, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Perdemos dinamismo na economia de forma rápida e muito acentuada. É natural que a demanda pelo mercado imobiliário continue caindo, com o aumento dos estoques e queda de preços", disse à Reuters o coordenador do índice, Eduardo Zylberstajn.

Cidades 
Entre as cidades pesquisadas, o Rio de Janeiro mostrou estabilidade de preços na comparação mensal, ante alta de 0,31% em fevereiro sobre janeiro.

"A estabilidade já chama atenção. Até pouco tempo atrás, o Rio era líder absoluto no aumento de precos", afirmou.

Em São Paulo, houve aumento mensal de 0,53% em março. Os maiores avanços foram registrados em Florianópolis (2,06%) e Porto Alegre (1,2%).

O preço médio do metro quadrado nas 20 cidades pesquisadas foi de R$ 7.491. No Rio de Janeiro, o valor continua sendo o mais alto do País, de R$ 10.650, seguido por São Paulo (R$ 8.538). Contagem (R$ 3.414) e Goiânia (R$ 4.017) registraram os valores mais baixos.

Fonte: Terra

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Economia

Projeto estabelece teto para pagamento de dívida previdenciária

Em 2005, a Lei 11.196/05, que estabeleceu condições especiais (isenção de multas e redução de 50% dos juros de mora)
Economia

Representação Brasileira vota criação do Banco do Sul

Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, assinaram o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26