Economia

Influenciado pela Petrobras, dólar cai para R$ 2,69

O dólar fechou em queda nesta terça-feira (3), após ter superado o patamar de R$ 2,70 na véspera, quando a moeda subiu pelo quarto dia seguido.

A moeda norte-americana caiu 0,78%, cotada a R$ 2,6940. Veja a cotação.
Um dos fatores que puxou a queda foi a repercussão de notícias de que a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, poderia deixar o cargo e acompanhando a queda da divisa norte-americana no exterior.

"Com fatores internos e externos mais favoráveis, o real arranjou força para buscar de novo o (patamar de) 2,70 reais", disse à Reuters o operador de câmbio da corretora B&T Marcos Trabbold.

Desde o início do ano, o dólar vinha recuando firmemente em relação ao real, reagindo ao maior rigor fiscal no Brasil e à perspectiva de liquidez abundante no mundo. Segundo operadores, isso levou alguns investidores a apostarem em mais quedas.

Mas, na sexta-feira, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sugeriu que não há intenção do governo de manter o real valorizado artificialmente. O mercado entendeu a fala como um sinal de que a atuação do BC no câmbio poderia diminuir no curto prazo, reduzindo a oferta de dólares no mercado.
Mais tarde, no mesmo dia, a assessoria de imprensa do ministro afirmou que a declaração se referia ao câmbio no mundo, mas não foi suficiente para mitigar de forma significativa a alta do dólar e as preocupações com a redução das intervenções do BC.

Na segunda, o dólar subiu 0,96% frente ao real, cotado a R$ 2,7152 na venda, maior patamar desde 16 de dezembro passado (R$ 2,7355) quando explodiu a crise do rublo russo. Na máxima da sessão, a moeda norte-americana foi negociada a R$ 2,7187. Na sexta-feira, a divisa havia encerrado com o maior avanço desde setembro de 2011.

Programa cambial
Nesta manhã, O Banco Central vendeu a oferta total pelas rações diárias, com volume correspondente a US$ 97,9 milhões. Foram vendidos 200 contratos para 1º de dezembro e 1.800 para 1º de fevereiro de 2016.

O BC também vendeu a oferta integral de até 13 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 2 de março, equivalentes a US$ 10,438 bilhões. Ao todo, já rolou cerca de 12% do lote total.

Fonte: G1

Redação

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