Economia

Superior a R$ 135, Indicador do boi atinge maior valor de série

O Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa fechou a R$ 135,20 nesta terça-feira (21), o maior valor real da série do Cepea, iniciada em 1994, disse o (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em nota. Os valores foram deflacionados pelo IGP-DI de set/14.De acordo com o Centro, até então, o recorde (real) do Indicador havia sido verificado em novembro de 2010, de R$ 134,94. Segundo pesquisadores do Cepea, os aumentos de preços são resultado da menor oferta, devido principalmente à seca, que vem prejudicando as condições das pastagens e, consequentemente, a engorda dos animais ao longo do ano, disse o Cepea.

"A carne (carcaça casada bovina, com osso) negociada no atacado da Grande São Paulo, também está valorizada. O preço médio desta terça-feira, de R$ 8,21/kg, só está abaixo da média verificada em novembro de 2010, de R$ 8,60/kg (recorde real)".Quanto à reposição (bezerro), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (animal nelore, de 8 a 12 meses, em Mato Grosso do Sul) também vem registrando consecutivos recordes. Nesta terça, fechou a R$ 1.091,94, com o recorde real, de R$ 1.109,27, sendo atingido na semana passada, dia 14, disse o Cepea.

"O movimento de valorização do bezerro é visto desde o primeiro semestre de 2013, ainda que tenham havido recuos pontuais. Segundo pesquisadores do Cepea, esses reajustes têm sido puxados pela demanda de recriadores que se sentem estimulados pelos preços também em elevação do boi gordo. Além disso, a oferta de bezerros tem sido pressionada pelo abate de matrizes. Em 2013, segundo dados do IBGE, foram abatidas 14,46 milhões de vacas e novilhas, recorde que superou em 10% o máximo até então registrado em 2006".

G1

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Economia

Projeto estabelece teto para pagamento de dívida previdenciária

Em 2005, a Lei 11.196/05, que estabeleceu condições especiais (isenção de multas e redução de 50% dos juros de mora)
Economia

Representação Brasileira vota criação do Banco do Sul

Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, assinaram o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26