O jornal South China Morning Post publicou nesta sexta-feira (22) que esta inédita prova inscreve-se na "avaliação política" dos candidatos, que em geral examina afiliação política, origem e o das famílias e antecedentes criminais, entre outros.
"A dependência da internet poderia afetar gravemente o estudo e o trabalho de um soldado. As pessoas que têm este problema não podem ser nomeadas para cargos politicamente importantes no exército", explicou um oficial encarregado do processo de seleção.
O alto cargo, no entanto, não especificou como será a prova para determinar se o candidato sofre deste tipo de dependência. De acordo com a Lei do Serviço Militar da China, todos os homens residentes no país entre 18 e 22 anos podem se alistar no exército, mas as autoridades costumam realizar exames físicos e psicológicos — entre eles últimos a "avaliação política", antes de os candidatos serem formalmente inscritos no ELP.
A dependência da internet é considera uma doença no país asiático, onde existem centros de reabilitação neste sentido (alguns deles suscitaram polêmicas no passado pelo uso de técnicas como o eletrochoque e a violência física).
Alguns estudos no país concluíram que o uso excessivo da internet pode causar graves danos cerebrais a um adolescente, comparáveis aos produzidos pelo consumo de cocaína ou de álcool.
R7