Foi a primeira vez que o Distrito Federal (DF) participou da Marcha Internacional contra o Genocídio do Povo Negro, que está na segunda edição. A marcha reuniu representantes de movimentos sociais e grupos religiosos, artistas, pessoas que sentem o racismo na pele e simpatizantes da causa.
Com cartazes e cruzes brancas nas mãos, o grupo percorreu as ruas que cortam a rodoviária de Brasília, um dos lugares mais movimentados da cidade, de onde saem ônibus para as demais regiões administrativas do DF e cidades do Entorno.
"O objetivo da marcha é dar visibilidade à questão. Quem está marchando aqui são as pessoas da periferia, dos assentamentos. Queremos dar vez para aqueles que estão à margem, que não falam", disse uma das organizadoras da marcha, Layla Marisandra, do Fórum da Juventude Negra. "No DF, não é diferente dos outros estados. Aqui temos um cordão invisível que divide as asas [Sul e Norte] do Entorno e das [cidades]-satélites. Tem uma população que só vem ao centro para trabalhar."
Agência Brasil