As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quarta-feira, 26, acompanhando o rumo de Wall Street diante da expectativa de alívio monetário pelo Federal Reserve em dezembro. Tóquio avançou em meio a comentários da premiê do Japão, Sanae Takaichi, que prometeu medidas adequadas para o câmbio e afirmou que o volume de emissão de títulos do governo – conhecidos como JGBs – deste ano fiscal provavelmente será menor que o do ano passado, o que tira uma apreensão sobre como o governo financiará os prometidos estímulos. A questão sobre Taiwan, contudo, segue em foco.
O índice Nikkei subiu 1,85%, aos 49.559,07 pontos em Tóquio. Setores de serviços públicos, imobiliário e financeiro ficaram em destaque. A Toppan ganhou 6,27%, e a empresa de investimentos focada em tecnologia SoftBank registrou alta de 5,65%. Na direção oposta, as ações da Kioxia derreteram 14,9% após o anúncio do plano da Bain Capital de vender mais de US$ 2 bilhões em ações da fabricante japonesa de chips.
O índice Taiex de Taiwan subiu 1,8%, para 27.409,54 pontos. O presidente de Taiwan, Lai Ching-te, anunciou nesta quarta-feira um orçamento especial de US$ 40 bilhões para compras de armas, incluindo a construção de um Taiwan Dome, um sistema de defesa aérea com capacidades avançadas de detecção e interceptação.
Em Seul, o índice de referência Kospi disparou 2,7%, aos 3.960 87 pontos, com ajuda do salto de 11% da Ecopro e de um avanço de 9,6% da POSCO Future M.
Os mercados ligados à China não seguiram o mesmo ímpeto visto na região. O índice Hang Seng terminou o pregão em alta de 0,1%, a 25.928,08 pontos em Hong Kong. Na China continental, o Xangai Composto apresentou baixa de 0,2%, a 3.864,18 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto computou alta de 0,3%, a 2.433,12 pontos.
Na Oceania, o S&P/ASX 200 ganhou 0,8% em Sydney, a 8.606,50 pontos. As ações da Sea Forest subiram 12,5% em estreia na Bolsa da Austrália. A empresa cultiva um tipo de alga para um aditivo alimentar patenteado que, segundo a companhia, aumenta o rendimento de carne do gado e reduz a produção de metano no sistema digestivo dos animais em até 80%, em comparação com a ração tradicional.
*Com informações da Dow Jones Newswires
