O anúncio desse pedido foi feito pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hong Lei, em um breve comunicado divulgado pouco depois de o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, ter informado em entrevista coletiva que o avião caiu no sul do Oceano Índico e que seus 239 ocupantes morreram, entre eles 153 chineses e um taiuanês.
Antes do anúncio de Razak, a Malaysia Airlines enviou aos familiares das pessoas que estavam a bordo do Boeing 777-200 uma mensagem de texto na qual lamentava comunicá-los que "nenhum sobreviveu". Depois da divulgação das mortes feita pela Malásia, parentes dos passageiros chineses protagonizaram cenas de dor e indignação no hotel Lido, em Pequim, onde aguardavam notícias, e várias ambulâncias foram enviadas ao local para atender alguns deles que passaram mal. Muitos desses familiares pediam mais provas às autoridades e para que continuassem as buscas do avião.
As autoridades malaias não deram uma explicação sobre o que ocorreu com a aeronave e vai esperar o resgate das caixas-pretas que estavam a bordo. O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur rumo a Pequim na madrugada do dia 8 de março e desapareceu dos radares civis da Malásia 40 minutos depois.EFE pav/id
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