O ministro malaio dos Transportes, Hishammuddin Hussein, mostrou uma nota do governo chinês que informa sobre a descoberta de um objeto de 22,5 metros de comprimento e 13 metros de largura. A China enviou navios para verificar se o objeto pode mesmo ser do avião desaparecido desde 8 de março.
Na quinta-feira, outras imagens feitas por um satélite localizaram dois objetos a cerca de 2.500 quilômetros a sudoeste da cidade australiana de Perth.
Uma operação internacional coordenado pela Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA) rastreou a região por três dias, sem localizar os materiais. Aviões da China e do Japão se unirão amanhã às buscas, e uma fragata da Marinha Real do Reino Unido navega rumo à essa área.
A chegada do ciclone Gillian pode complicar nos próximos dias essa operação, da qual até o momento participam seis aviões de Austrália, Estados Unidos e Nova Zelândia, uma fragata australiana e dois navios mercantes.
O avião Boeing 777-200 da Malaysia Airlines, que viajava rumo a Pequim, desapareceu dos radares 50 minutos após decolar em Kuala Lumpur no último dia 8 de março com 239 pessoas a bordo. Desde então, não se sabe seu paradeiro. Já foi confirmado que o avião mudou de rumo e chegou à Península de Malaca, mas depois disso o que ocorreu é incerto.
Seus ocupantes eram 153 chineses, 50 malaios (12 da tripulação), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiuanês e dois iranianos que embarcaram com passaportes roubados de um italiano e um austríaco.
Com informações da EFE.