Com 450 milhões de usuários no mundo, o WhatsApp e os concorrentes KakaoTalk, da Coreia do Sul, e o chinês WeChat, têm aberto buracos nas receitas de operadoras de telecomunicações nos últimos anos ao oferecer uma alternativa gratuita para mensagens de texto.
“Somos movidos pela missão de que as pessoas devem ser capazes de ficar em contato em qualquer lugar e com um custo aceitável. Nosso objetivo é estar em todos os telefones móveis no mundo”, disse Koum nesta quinta-feira, falando na Mobile World Congress em Barcelona.
A novidade afeta em cheio concorrentes diretos do WhatsApp, como Viber e Skype, além de ser mais um ponto de enfrentamento do aplicativo com as operadoras. Koum disse que a aquisição do WhatsApp pelo Facebook não vai alterar seu roteiro de desenvolvimento do produto que visa alcançar 1 bilhão de usuários. Nenhuma publicidade será acrescentada ao serviço, afirmou.
Koum também procurou se posicionar como um parceiro para operadoras de telecomunicações e não simplesmente um concorrente. Ele anunciou uma parceria com a E-Plus, da KPN, sob a qual a companhia lançará um serviço para dispositivos móveis com a marca WhatsApp na Alemanha.
“Estamos trabalhando com operadoras em mercados estabelecidos para agregar valor aos usuários finais”, disse.
Reuters