As dívidas não bancárias (com cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica) foram as principais responsáveis pela alta, com variação de 2,7% e contribuição de 1,1 ponto percentual. Os títulos protestados apresentaram crescimento de 23,8% e contribuição de 0,4 ponto percentual. A inadimplência com os bancos registraram variação negativa de 0,7% e contribuição negativa de 0,3 ponto percentual. Os cheques sem fundos tiveram contribuição nula no índice de janeiro.
O valor médio da inadimplência bancária caiu 6,1% em janeiro de 2014, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os títulos protestados também apresentaram queda: 0,3%. Já os cheques sem fundos e as dívidas não bancárias registraram alta de 3,2% e 4,2%, respectivamente.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, as recentes altas mensais da inadimplência do consumidor estão enfraquecendo as quedas nas comparações interanuais nos últimos quatro meses. “Isto sinaliza que a trajetória de declínio da inadimplência do consumidor, constituída a partir do último trimestre de 2012, pode estar se encaminhando para uma conjuntura de estabilidade. Aumentos sucessivos das taxas de juros, crescimento mais fraco da economia, inflação situando-se próximo ao teto da meta e diminuição do ritmo de geração de vagas no mercado formal de trabalho contribuem para desacelerar a curva descendente da inadimplência do consumidor”, diz a Serasa Experian.
Ag~encia Brasil