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Mobilização pela Educação realizada em ato no HUJM

Acesso de veículos não será impedido, mas haverá momentos curtos de parada para distribuição de panfletos.

Os servidores técnico-administrativos em Educação (TAEs) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e do Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM) realizarão um ato no HUJM nesta terça-feira (26), a partir das 7h30. O acesso ao hospital não será impedido, mas haverá um sistema de pare-e-siga para que os servidores possam entregar panfletos informativos sobre a mobilização nacional em prol da Educação Pública e da reestruturação da carreira.

Esse é o terceiro ato desde a deflagração da greve na última segunda-feira (11). Os trabalhadores optaram pela paralisação como último recurso após meses de negociação sem sucesso com o governo federal. Hoje, considerando os cortes e perdas inflacionárias, a UFMT conta com um orçamento menor que de dez anos atrás.

“A promessa que foi feita é que em 1º de abril o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) irá apresentar um relatório produzido pelo Grupo de Trabalho em conjunto com a Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC), responsável por avaliar a carreira dos técnicos. Esperamos que seja um reconhecimento das nossas necessidades, de forma que não seja necessário apertar o cerco da paralisação”, afirmou uma das representantes do movimento, Luzia Melo.

Além dos servidores que atuam na UFMT, cerca de 200 trabalhadores TAEs são lotados no HUJM, auxiliando nos serviços ambulatoriais, de assistência clínica, UTIs, diagnóstico de imagem, nutrição, banco de sangue  e de leite, dentre outros. Para estes profissionais é importante que o Hospital retome seu papel como centro de ensino, pesquisa e extensão universitária , garantindo uma melhor qualidade assistencial e, principalmente, melhor formação dos profissionais da saúde.

“Hoje muitos dos médicos responsáveis pelo treinamento dos estudantes de medicina no internato não são especialistas da área, comprometendo assim o nível do atendimento e da formação de nossos estudantes”, aponta Leia de Souza, representante dos TAEs.

“Outra demanda nossa é que haja uma igualdade nos benefícios que o governo paga para nós e para os contratados pela Ebserh e que todos tenhamos melhores condições de trabalho, como um espaço adequado para descanso e ceia noturna”, afirma Ricardo de Paula Lisita. Ebserh é a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, responsável pela gestão do HUJM.

Paralisação
As aulas na UFMT continuam,  mas atividades realizadas pelos Técnicos administrativos, como o atendimento do Hospital Veterinário da UFMT (HOVET), a divulgação de editais, o processamento das bolsas e outras atividades essenciais ocorrerão em 30% de sua capacidade. Aulas práticas ou de campo podem ser suspensas na medida em que necessitarem de transporte ou de determinados recursos técnicos.
Desde a última assembleia os TAEs optaram por liberar o acesso à UFMT pelas duas guaritas, permitindo a passagem de ônibus por dentro do Câmpus. A medida foi tomada em antecipação ao relatório do Governo Federal sobre a reestruturação da carreira, com previsão de ser divulgado em 1º de abril.
Já no hospital HUJM os serviços do Ambulatório I, II, III, IV serão paralisados, enquanto os serviços de assistência das Clínicas, UTIs, Bloco de Imagem, Nutrição, Banco de Sangue e de Leite, dentre outros terão escalas construídas de comum acordo com as chefias. 
As atividades de cada setor/unidade terão sua garantia conforme dispositivo legal.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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