A comunidade do Leblon exige que a Justiça determine à Secopa para oficializar o pagamento das indenizações referentes aos transtornos causados pela construção da trincheira da Avenida Miguel Sutil.
Conforme a moradora Camila Leandro, a maioria dos comerciantes tem amargado prejuízos incontáveis, enquanto várias residências já apresentam abalos irreversíveis na sua estrutura (rachaduras), por conta das escavações, aprofundamento da trincheira.
“Não somos contra as obras de estrutura avançada na capital, mas dentro desse processo, convenhamos, pessoas estão sendo bastante prejudicadas. Prevalece clara injustiça contra a comunidade, a exemplo do que acontece na quadra 29, confluência das Avenidas Miguel Sutil com Trabalhadores”.
Faz-se urgente que o Legislativo se empenhe em defender aquela comunidade, destacou a líder comunitária. “Isso diz respeito às indenizações, ainda não pagas, referentes a danos morais, prejuízos físicos {imóveis}, etc. O nosso direito de ir vir está restrito. Parte das residências foi demolida. Para piorar, as empreiteiras humilham os moradores, destroem muros sem qualquer consulta. Não é obrigação da SECOPA zela pelo bem-estar coletivo das áreas em que atua?”
Ela disse que o processo indenizatório, em curso na Defensoria Pública Estadual, ‘encontra-se em marcha lenta’, descaso que considera preocupante. “Só queremos aquilo que é de nosso direito, nada mais. Apesar de que os valores são irrisórios, baixos, ainda prevalece claro descaso. Tem gente deprimida com isso”.
Uma igreja evangélica local foi beneficiada com ‘atenção maior’ no tocante à indenização, denunciou Leandro. “Enquanto lutamos para receber R$ 7 mil reais, ela (igreja) já recebeu mais de R$ 2 milhões facilmente. É justo isso?”
O vereador Dilemário Alencar afirmou que esse é um problema que tem sido registrado também m outras áreas de trabalho da Secopa. No caso do Jardim Leblon, ele afirmou que irá convocar a diretoria da secretaria e a presidência da OAB/MT para uma reunião com os comunitários.
Assessoria