Opinião

Oh! Pátria amada!

Oh! Pátria Amada! Minha Mãe gentil!
Tua memória traz, em si, tristeza,
pois muito já custou tua grandeza,
dos povos teus, morreram mais de mil.

Oh! Mãe gentil! Por que tanta avareza?
Contém o gesto bruto, a mão hostil,
e o genocídio, tão inglório, vil,
teus filhos querem atos de nobreza.
 
Garante, aos povos índios os direitos,
– que já se mostram poucos, tão estreitos –
em nome da justiça e da memória.
 
Contém a dura mão que a tudo esmaga,
que aviva, no teu seio, a enorme chaga
que mancha, para sempre, a tua história.

 

Edir Pina de Barros é membro da Academia Brasileira de Sonetistas e da Academia Virtual de Poetas de Língua Portuguesa. Seus poemas estão disponíveis em vários livros, antologias,  revistas eletrônicas e nas mídias sociais.  É doutora e pós-doutora em Antropologia pela USP, professora aposentada (UFMT). Nasceu no Mato Grosso do Sul e hoje reside em Brasília.  

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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