Plantão Policial

Delegada classifica ‘sobrinho’ de servidora morta em VG como frio e calculista

“Frio” e “calculista”. Foram essas palavras que a delegada Elaine Fernandes, da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG), usou para definir William Neto Leite, preso na manhã desta sexta-feira (12), suspeito de envolvimento na morte da servidora pública Sandra Regina Siqueira Travaina, 48 anos, no início do mês.

A vítima tinha uma relação relativamente próxima com o acusado. A assistente social era a melhor amiga da mãe de William, que se aproveitou da proximidade das famílias para cometer o crime. Ele, que se identificava como sobrinho de Sandra, repassou informações privilegiadas relacionadas aos bens materiais da casa da servidora e a rotina diária da vítima para um grupo de criminosos, que acabaram assassinando-a.

“Ele era considerado da família da vítima. Era de dentro de casa, participava de confraternizações e faziam viagens juntos. O William possuía conhecimento de toda a rotina da casa da mulher. Ficou fácil para ele repassar as informações aos comparsas”, afirmou a delegada.

William já possui antecedentes criminais por roubo majorado e receptação. O suspeito estava preso em regime aberto, por posse ilegal de arma de fogo. Elaine Fernandes destacou que o suspeita não demonstrou nenhum tipo de emoção ao confessar o crime.

“É um criminoso frio, calculista. Esperamos que fique recolhido na prisão por algum tempo, pois não está preparado para o convívio social e continua debochando das instituições de segurança pública e Justiça criminal”, comentou a titular da Derf.

Ele, assim como os comparsas que executaram a vítima, responderão pelos crimes de latrocínio consumado e associação criminosa.

Os três executores do latrocínio são André Luiz Gomes, Jordão Rodrigues Neto e Maikon Douglas Alves dos Santos. Eles já foram presos pela polícia.

André Luiz foi capturado em Cáceres (214 km de Cuiabá-MT), no dia 7 de julho. Jordão Rodrigues se apresentou na Delegacia no dia 9 de julho. Maikon Douglas dos Santos se entregou no dia seguinte, em 10 de julho, alegando estar mais seguro preso.

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Redação

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