Economia

Brasileiros vão gastar mais com presentes no Dia das Mães

Os brasileiros estão mais dispostos a comprar os presentes para as mães em 2018. O indicador que mede a intenção de gastar na ocasião subiu 9,9 pontos em comparação com o ano passado, de 59,4 para 69,3. Trata-se do melhor desempenho desde 2014, segundo o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), que fez o levantamento a partir do questionário da Sondagem do Consumidor, quando foram entrevistadas 1.612 pessoas.

Neste ano, menos pessoas declararam que vão reduzir os gastos, passando de 44,6% para 37,1%. Já o percentual de indivíduos que indicaram que gastariam o mesmo valor aumentou de 51,3% para 56,5%.

O valor médio dos gastos em 2018 ficou em R$ 108 – um incremento real de 11%, em comparação com o ano passado, quando a média foi de R$ 98. A melhora foi percebida em todas as faixas de renda, segundo a FGV

"O bom resultado é influenciado pela melhora das expectativas quanto à situação financeira das famílias, cujo indicador é o maior desde outubro 2014. O consumidor que se diz mais otimista em relação à situação financeira nos próximos seis meses tem 5,3% mais chance de comprar o presente do Dia das Mães do que os demais", explica a economista Viviane Seda, coordenadora da Sondagem do Consumidor do FGV IBRE.

Para a economista, outro ponto importante é que as famílias estão com as contas mais organizadas. "O endividamento das famílias diminuiu para todas as classes de renda, na comparação com o período de abril 2016 a abril 2017, ou seja, as famílias estão menos endividadas agora do que no ano passado", avaliou Viviane.

Roupa na frente
Blusas, camisas e vestidos continuam liderando a preferência dos consumidores para a ocasião, mesmo com a redução das citações para esses itens de 55,0%, em 2017, para 50,4% em 2018. Em seguida, vêm perfumaria (10,6%, de 11,0% em 2017), calçados (4,7%, vindo de 3,3%), flores (4,1%, de 5,9%), joias e bijuterias (2,8%, de 2,9%) e livros (3,5%, de 2,1%). Outros tipos de presentes não especificados nessas categorias somam 23,9% dos entrevistados (de 20,0% em 2017).

Redação

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