Cidades

Rede municipal de educação de VG pode entrar em greve a partir do dia 15

Reivindicando o reajuste dos funcionários de escolas municipais de Várzea Grande, sem reajuste há dois anos, o não recebimento de hora atividade e salários sem revisão, a categoria da educação irá se reunir na quarta-feira (8), no CEJA Licínio Monteiro, para uma assembleia geral que poderá definir a deflagração de greve na rede a partir do dia 15 de março.

Segundo o Sindicado dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/VG), a categoria vem cobrando direitos atrasados a prefeita Lucimar Campos (DEM), que vem se recusando a atendê-los, assim como o secretário de Educação do município, Silvio Fidélis.

“O secretário cancelou a audiência que teríamos no dia 23 de fevereiro, fizemos de tudo para remarcar uma nova data, mas até agora não marcou. Nós temos uma audiência dia 8, se até lá eles não apresentarem uma proposta plausível, provavelmente vamos entrar em greve no dia 15”, afirmou o presidente do Sintep/VG, Gilmar Soares Ferreira ao Circuito Mato Grosso.

Está em pauta: a necessidade de atualização imediata nos salários dos funcionários de escola com relação à data-base de 2016 e de 2017; no caso dos professores a questão do cumprimento das horas atividades em 1/3 da jornada de trabalho  pedagógicos sem alunos e no caso de todos os profissionais a correção imediata do enquadramento com calendário de pagamento das diferenças salariais entre outros itens.

O sindicato afirma que os funcionários das escolas estão sem reajuste há dois anos (maioria ganhando salário mínimo ou pouco mais que salário mínimo); professores não recebem hora atividade conforme a lei; salários sem revisão de enquadramento levam os profissionais a deixar de receber de R$ 500 a mais ou menos R$ 1.500 reais por mês.

Sindicato mentiu

Procurados, a Prefeitura de Várzea Grande assegurou que os salários dos professores estão em dia, sendo que o piso nacional definido foi pago em janeiro com aumento. Além disso, a Prefeitura acusa do sindicato de mentir sobre o cancelamento da reunião do dia 23 de fevereiro.

“A audiência foi cancelada pelo Tribunal de Justiça (TJ-MT), pois a tratativa corre lá. Não se define nada, o Tribunal só vai se posicionar se for todo mundo na audiência, se não for, não há o que definir. Os professores não se definem, a briga deles agora que eu soube é sobre aposentadoria e sobre isso a Prefeitura não tem o que fazer”, explicou o secretário de Comunicação do município, Marcos Lemos. 

Catia Alves

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