O julgamento será realizado em sessão pública, na sala de sessões do Tribunal Pleno, aberta à imprensa.
Por unanimidade, os desembargadores do tribunal decidiram em julho do ano passado abrir processo disciplinar para investigar denúncias apresentadas pelo Ministério Público do Trabalho e pelo Sindicato dos Servidores Federais em Goiás.
As suspeitas de envolvimento de Brito com Cachoeira foram investigadas inicialmente por uma comissão de sindicância, instaurada em maio do ano passado, após reportagens publicadas pelos jornais “O Popular“, de Goiás, e “Correio Braziliense“, de Brasília, por ocasião da Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal.
Em julho de 2012, Brito pediulicença de suas funções de vice-presidente e corregedor. Escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal e documentos encaminhados ao TRT pela 11ª Vara Federal Criminal de Goiás sugerem que o juiz fazia tráfico de influência e orientava advogados do grupo de Cachoeira a lidar com ações no tribunal.
Brito é suspeito de receber presentes ou promessas de benefícios, como ingressos para eventos artísticos, pacotes turísticos e um carro de luxo (Citroen C4 Pallas), que teria sido parcialmente pago com recursos da organização criminosa.
O juiz disse que não atuou no julgamento de ações de interesse das empresas. Brito alegou em sua defesa nos autos que não houve qualquer influência sua no julgamento de processos.
Fonte: FOLHA.COM