Observatório Sírio de Direitos Humanos denunciou nesta sexta-feira (13) que 12.751 pessoas morreram na Síria desde o início do conflito, em março de 2011, durante o período em que ficaram detidos em prisões do regime, onde foram submetidas a torturas.
Deste número, há pelo menos 108 menores de idade e 53 mulheres que morreram durante o cativeiro. Em alguns casos, as autoridades entregaram os corpos das vítimas para as suas famílias, enquanto em outros solicitaram aos parentes que fosses buscá-los.
Segundo o Observatório, também conhecido pela sigla OSDH, algumas famílias foram obrigadas a assinar um documento afirmando que seu parente tinha sido morto por grupos armados da oposição. A ONG ressaltou que os números não incluem os mais de 20 mil desaparecidos em prisões do regime.
Além disso, a organização renovou seu pedido ao Conselho de Segurança e à Comissão de Direitos Humanos da ONU para que trabalhem "com mais seriedade" e façam todo o possível para a libertação de mais de 200 mil presos que se encontram em prisões e bases dos serviços de segurança, entre eles presos políticos e defensores dos direitos humanos.
Há quatro anos, a Síria é cenário de um conflito que causou mais de 200 mil mortos, segundo as Nações Unidas.
Fonte: Terra