Cidades

Técnicos da UFMT entram em greve na próxima sexta

 
A paralisação dos servidores já havia sido aprovada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativo em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) e, em alguns estados o movimento teve início já na manhã de hoje. 
 
Segundo a coordenadora do Sindicato que representa a categoria (Sintuf-MT), Leia de Souza Oliveira, uma das principais reinvindicações é referente ao piso salarial, hoje fixado em menos de dois salários mínimos. 
 
Foto: Mary JurunaO valor é o menor de todos os cargos da esfera federal e os profissionais pedem um piso de ao menos três salários mínimos. A categoria luta ainda, pela valorização da carreira. “É preciso repensar a estrutura dos cargos na Universidade. A estrutura é antiga, tem mais de 30 anos e precisa ser revista”, sustenta Leia Oliveira. 
 
Também consta na pauta de reivindicação, a revogação da lei que estipula pesos diferenciados para eleição de reitor, a racionalização de cargos, realização de concurso público para todos os cargos da UFMT e ainda o cumprimento de acordo firmado com o Governo em 2012. Naquela ocasião, os profissionais realizaram uam greve de 90 dias. 
 
A paralisação dos quase três mil técnicos atinge os campi de Cuiabá, Sinop, Araguaia (Barra do Garças) e a Fazenda Experimental da UFMT. 
 
Na sexta-feira, o comando de greve se reúne as 14h para discutir a pauta interna da greve e as mobilizações que serão realizadas durante a paralisação. 
 

Redação

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