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Suspeito de homicídio foi denunciado por violência doméstica

O suspeito de matar um rapaz de 19 anos com 15 facadas na noite desse domingo (21), no Aero Rancho, em Campo Grande, havia sido denunciado à Polícia Civil por violência doméstica um dia antes do homicídio.De acordo com o delegado Carlos Delano, a ex-namorada do suspeito, de 21 anos, registrou boletim de ocorrência no sábado (20) por ameaça. Ela contou à Polícia Civil que na sexta-feira (19) o rapaz foi à casa dela e com uma faca e uma chave de fenda a enforcou e só a soltou depois que familiares dele chegaram.

Ao G1, a jovem falou que o relacionamento de 11 meses com o suspeito foi marcado por ciúmes por parte do rapaz e que neste período ele a agrediu por várias vezes. "Na mesma hora que ele agredia, pedia desculpas e eu acreditava", justifica sobre o porque de não ter comunicado a situação à polícia antes.

Ainda conforme a jovem, o suspeito não aceitava o fim do relacionamento que acabou há quatro meses, e por volta das 20h30 (de MS), invadiu a casa dela e matou o namorado. O casal estava na sala quando o suspeito chegou e ofendeu a ex. O filho dela, de 1 ano e 1 mês, dormia.

O suspeito arrombou uma das portas da residência, lutou com o rapaz e o esfaqueou. Mesmo ferido, o jovem saiu do imóvel e foi perseguido. O corpo estava a aproximadamente 120 metros do imóvel, sem roupas. No trecho até o local ficaram manchas de sangue.Testemunhas contaram à polícia que viram o suspeito saindo da casa atrás da vítima, depois ele voltando e em seguida fugindo. No imóvel foram apreendidas duas facas sujas de sangue, provavelmente usadas no crime.

A jovem, que afirma estar com medo, conseguiu sair da casa com o filho no colo, gritou por socorro e em uma das vias do bairro encontrou uma viatura da Polícia Militar (PM).A casa da jovem estava revirada e a polícia acredita que o suspeito tenha bagunçado o local à procura da ex- namorada. O caso foi registrado como homicídio doloso e ameaça em situação de violência doméstica. Até a publicação desta reportagem a polícia não havia feito nenhuma prisão.

G1

Redação

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