Economia

Sindicato diz que há 30 obras públicas paradas na baixada cuiabana

O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Cuiabá e Municípios (SINTRAICCCM) diz que, cerca de 30 obras de construções e reformas de creches, unidades básicas de saúde e restaurações, entre outros estão paralisadas, nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Poconé e Santo Antônio do Leverger.  Sindicatos de todo o país estão realizando uma campanha em seus estados, em prol da retomada das obras públicas federais que se encontram paradas. 

As entidades sindicais pretendem  agendar uma reunião com o Governo Federal e o Banco Nacional Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para discutir o tema. Segundo o SINTRAICCM, com a reativação das obras do Minha Casa, Minha Vida poderia gerar 30 mil empregos em Mato Grosso.  Em março deste ano, o sindicato iniciou a visita aos canteiros de obra de Cuiabá e Várzea Grande, onde a entidade estima que mais de 20 canteiros estejam com as atividades paralisadas, a maioria dos quais de obras do programa habitacional. 

Segundo o presidente do SINTRAICCM Joaquim Santana, disse que é preciso a população ter emprego para falar de uma reforma trabalhista. “Vamos pressionar o governo a abrir o BNDES para liberar os recursos que estão parados. O governo está trancando tudo para gerar desemprego e assim, todos desempregados, fica mais fácil de aceitar estas novas regras trabalhistas”, conta. 

Santana lembra também que a crise no setor da construção civil afeta a toda a economia do país, pois atinge a cadeia produtiva, passando pelo comércio e pela indústria, o que agrava o quadro de desemprego.

Redação

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