Foto Ahmad Jarrah
O ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa (PMDB) não compareceu a oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a sonegação fiscal renúncia fiscais no estado. A que estava marcada para iniciar às 14h, começou atrasada, teve 10 minutos de adiamento e depois acabou sendo suspensa pelo presidente da comissão José Carlos do Pátio (Solidariedade). A reunião também não contou com coro suficiente de deputados apenas Wilson Santos (PSDB) e Pátio estavam presentes – Faltaram Max Russi (PSB), Gilmar Fabris (PSD), e Emanuel Pinheiro (PR).
Apesar dos deputados que não foram a oitiva terem pertencido a base aliada de Silval, na gestão passada, Pátio descarta um boicote dos colegas. “Estamos na 41º sessão e os colegas estão colaborando com a CPI. Sem Quórum e sem a presença do ex-governador não da para fazer a sessão. Contudo não acredito em um boicote e creio que amanhã eles estarão aqui para dar quórum. Repito mesmo fazendo parte da base de Silval, os deputados colaboraram com a CPI até o presente momento. Houve o adiamento de um dia, mas ele vai vir dentro da lei para falar sobre a sua gestão”, disse.
Apesar disso o presidente da CPI disse que caso seja necessário não será poupada uma condução coercitiva, do ex-governador. “Amanhã o governador tem a oportunidade de vir falar sobre o tema para a comissão. Caso ele não compareça nós poderemos fazer uso legal de sua condução ‘a força’ para que ele preste os esclarecimentos que essa CPI necessita”, explicou.
O presidente da CPI disse que não recebeu nenhuma explicação sobre a ausência de Silval, nem mesmo de seus pares na CPI. “Não me disseram nada. Não posso responder pelos compromissos dos meus colegas deputados. Cheguei cedo e fiquei esperando”, disse durante sua retirada do auditório Milton Figueiredo.
A assessoria de imprensa do ex-governador disse que não compareceu na oitiva, pois teria recebido uma ligação da Casa de Leis, cancelando sua presença. A assessoria disse também que por conta da apresentação de trabalho conjunto da presidência da Assembleia e Ministério Público do Estado (MPE) sobre os gastos do órgão, às 15h, a CPI não iria ser realizada.