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Segunda semana de vacinação contra H1N1 começa com filas menores

A segunda semana de vacinação pública contra o vírus H1N1 em São Paulo teve início com menos filas em unidades de saúde da capital. Na segunda-feira (18), pacientes com doenças crônicas e mulheres que deram à luz há menos de 45 dias começaram a ter acesso às doses, que já estão sendo distribuídas gratuitamente a gestantes, idosos e crianças de 6 meses a 5 anos.

Apesar de menor movimento, essas pessoas que fazem parte do grupo de risco preferiram tomar a vacina já no primeiro dia de imunização. A secretária Daniella Erica Dias Navarro, de 36 anos, aproveitou o horário de almoço do trabalho para ir à Unidade Básica de Saúde (UBS) Mooca 1, na zona leste de São Paulo. "A semana será curta por causa do feriado, então resolvi vir logo no primeiro dia", conta.

O zelador Moisés Bastos Teixeira, de 47 anos, é cardíaco e levou um atestado comprovando a doença à UBS Dr. Oswaldo Marasca Júnior, no Ipiranga, na zona sul. Embora a fila estivesse com aproximadamente 15 pessoas, Teixeira disse que preferia voltar em outro horário. "Já fiz quatro cirurgias e não posso deixar passar. Quem é cardíaco tem de ficar ligeiro."

Em Santa Cecília, na região central da capital paulista, uma fila só se formou na UBS Dr. Humberto Pascale às 16 horas. Funcionários do local afirmaram que o movimento foi tranquilo pela manhã de segunda-feira. A autônoma Rose de Oliveira, de 40 anos, não tomou a vacina no ano passado, mas resolveu fazer a imunização neste ano. Portadora de diabetes, ela levou a filha Raíssa de Oliveira, de 8 anos, para ser vacinada. "Estou tomando por causa dessa doença. Fiquei preocupada. Minha filha tem doença renal crônica e toma todos os anos."

A bancária Sâmia Carla Ávila, de 29 anos, deu à luz em 9 de março e conta que buscou o quanto antes a imunização para proteger o bebê. "Já tomo há três anos e estou preocupada com a minha filha. Ela não pode pegar."

Hipertensa e com problemas respiratórios, a cabeleireira Rosangela Marinho Qbar, de 39 anos, não levou atestado nem receita de medicamento de uso contínuo e não se vacinou. "Vou ter de passar na médica e pegar a receita." Na zona norte, no fim da tarde, a UBS Vila Barbosa e a Assistência Médica Ambulatorial (AMA) Vila Palmeiras também não registravam longas filas.

Fonte: UOL

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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