Dados recentes do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vinculado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações, indicam que 23 municípios em Mato Grosso estão enfrentando uma seca extrema. A situação é particularmente grave em Apiacás, que está há 10 meses sem chuvas significativas.
O Índice Integrado de Seca (IIS3) para agosto mostra uma redução no número de municípios afetados pela seca extrema em todo o Brasil. No entanto, em Mato Grosso, setembro começa com 73 cidades nesta condição crítica, incluindo 23 em situação ainda mais severa.
Este cenário de seca é monitorado pelo Cemaden há mais de uma década, considerando fatores como recorrência, intensidade e impactos nas áreas de agropecuária, terras indígenas e recursos hídricos. Mato Grosso também tem lidado com queimadas frequentes, incluindo áreas do Pantanal e ao longo de rodovias.
Devido à má qualidade do ar, algumas cidades tiveram que suspender atividades escolares e eventos ao ar livre. Atualmente, não há previsão de chuva que possa aliviar a situação no curto prazo.
As cidades mais afetadas em Mato Grosso incluem: Alto Araguaia, Apiacás, Aripuanã, Brasnorte, Carlinda, Castanheira, Colniza, Cotriguaçu, Curvelândia, Itaúba, Juruena, Vila Bela da Santíssima Trindade, Bandeirantes, Novo Mundo, Novo Horizonte do Norte, Pontes e Lacerda, Porto dos Gaúchos, Porto Esperidião, Porto Estrela, Santo Afonso, Rondolândia, Vera, e Nova Marilândia. Estas áreas continuam em alerta devido à prolongada seca.