A coluna de mais de três quilômetros inclui 280 caminhões. O comboio pretende percorrer quase 500 km nesta quarta-feira e chegar à noite ao posto de fronteira de Chebekino-Pletnevka, entre a região de Belgorod (sul da de Rússia) e de Kharkov (nordeste da Ucrânia, sob controle das forças governamentais).A Ucrânia, que acusa a Rússia de armar os separatistas – o que Moscou nega -, alertou que não permitirá a entrada em seu território de "nenhum comboio humanitário" de Vladimir Putin destinado às regiões do leste do país devastadas pelo conflito, afirmou o ministro do Interior, Arsen Avakov.
"Nenhum 'comboio humanitário' de Putin passará pela região de Kharkov", destacou o ministro ucraniano, a respeito da área do nordeste do país controlada por Kiev."O cinismo dos russos não tem limites. Primeiro nos entregam tanques, (lança-foguetes múltiplos) Grad, terroristas e bandidos que matam ucranianos e depois nos enviam água e sal", disse o primeiro-ministro Arseni Yatseniuk.
Tanto Kiev como o Ocidente suspeitam que o comboio poderia ser uma versão moderna do cavalo de Troia: uma ajuda humanitária que esconderia uma operação de desestabilização ou reforços para os separatistas pró-Rússia.A modalidade exata da ajuda russa é objeto de negociações há dois dias.
G1