O pedido de abertura de processo de investigação na Corregedoria da Câmara também solicita uma cópia do vídeo, com aproximadamente dez minutos de duração. A gravação foi entregue anonimamente ao Ministério Público de Minas Gerais. Ivan Valente afirma que o comportamento de Aelton é “inaceitável para um deputado”.
“As denúncias são gravíssimas e impõem à Corregedoria da Casa a devida apuração com a adoção das medidas cabíveis, no curto prazo que o caso requer, a fim de coibir tais práticas”, conclui o líder do Psol. O parlamentar mineiro negou ao programa de TV que tenha ensinado a comprar votos na eleição municipal de Capetinga e rechaçou a prática: “Eu nunca participei, eu nunca comprei. Estou há 20 anos na política, nunca comprei”.
Ele alegou que tudo não passou de uma “brincadeira”. “Eu sou muito de contar piada em reuniões, depois pedi desculpas no final da reunião pelo que eu tinha falado e pelas brincadeiras de mau gosto, me despedi e fui embora. Porque, quando é brincadeira, pode fazer de mau gosto, igual quando você brinca, às vezes, com a raça, com a cor de uma pessoa, você conta uma piada pesada, aquilo pode se tornar um processo”.
Fonte: Uol/Congresso em foco
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