Com cartazes e faixas, eles reivindicam reajuste salarial, melhores condições de trabalho, redução do número de alunos por sala e segurança nas escolas. A manifestação estava pacífica por volta das 6h30.Nesta quarta (28), vereadores aprovaram na Câmara Municipal, em primeira votação, o projeto de lei que reajusta o abono dos professores e funcionários das escolas públicas de São Paulo.Líder da bancada do PSD na Câmara, o vereador Police Neto votou a favor do projeto, mas afirmou que em segunda votação apresentará um substitutivo que atende a exigência da categoria.
"A gente quer construir com todas as bancadas um substitutivo que faça com que o abono seja um reajuste, a ser incorporado neste e em mais dois anos", afirmou Police. Neste caso, o reajuste seria parcelado: 5,54% a partir de outubro de 2014, 3,7% a partir de maio de 2015 e 5,46% a partir de outubro de 2015.
Para o vereador Paulo Fiorilo (PT), é difícil que haja um acordo com o Executivo para incorporação do abono ao salário. "O governo este ano incorporou o abono de 13,43% que já estava previsto. O prefeito Haddad propôs o abono e disse que está disposto a discutir a incorporação a partir do ano que vem. Então a incorporação, se ocorrer, será a partir do ano que vem."Nesta sexta-feira (30), os professores realizam uma nova assembleia para decidir se encerram a paralisação.
Piso reajustado
Dezesseis dias após o começo da greve, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), anunciou nesta sexta-feira (9) a concessão de um bônus que eleva o piso dos professores da rede municipal de ensino dos atuais R$ 2,6 mil para R$ 3 mil.
O valor extra de R$ 400 começa a ser pago no próximo mês. O abono será incorporado ao salário a partir de 2015, representando um aumento de 15,38%. Os professores discordam. Eles pedem que o valor seja incorporado aos salários a partir de maio.
G1