Ainda conforme o agente, os responsáveis pela cadeia ficaram sabendo sobre as postagens ainda em abril e, à época, os aparelhos celulares foram apreendidos e as presas sofreram sanções administrativas aplicáveis nesse caso. Segundo ele, a cadeia pública de Guarapuava possui procedimentos para impedir a entrada de celulares na carceragem, como detectores de metais e revista em visitantes. Mas, neste caso, os celulares teriam sido entregues às duas mulheres por visitantes que entraram com os aparelhos escondidos nas partes íntimas.
Além disso, o agente informou que é feito um controle do perfil de todos os presos nas redes sociais para verificar se há alguma atualização enquanto eles estão detidos.A Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju), que é responsável pela cadeia pública de Guarapuava, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas adiantou que é difícil manter um controle total da entrada de aparelhos celulares em cadeias e presídios de todo o Paraná. A Seju também afirmou que a revista em mulheres é muito contestada, pois muitos a consideram um ato invasivo, o que acaba atrapalhando a ação dos agentes carcerários.
G1