O projeto passa a ser uma das políticas públicas ambientais da administração municipal e tem o objetivo não apenas de promover a conscientização ambiental, mas também de incluir socialmente cooperativas de catadores de materiais recicláveis.
Conforme o presidente da Coopemar, Wanderley Cavenaghe, a ampliação da coleta seletiva para o bairro Morada do Ouro pode incrementar em até 40% a renda dos catadores. “É possível chegarmos a uma tonelada de resíduos somente neste bairro”, disse.
O projeto teve início no ano passado no bairro CPA I em forma de projeto-piloto e atende 384 famílias. Com a ampliação e efetivação da coleta seletiva, serão atendidas cerca de 1.580 famílias e a meta é alcançar três mil até o final do ano.
Para a presidente da associação de moradores do bairro, Elizabeth Soares Pinheiro, a iniciativa atendeu a um antigo anseio da comunidade. “Estamos muito felizes com a implantação da coleta seletiva em nosso bairro”, comentou.
“A coleta seletiva funciona quando a sociedade abraça a causa e, por isso, estamos trabalhando para implantarmos essa iniciativa em mais três bairros, que estejam preparados e que a comunidade queira participar”, contou o secretário municipal de Serviços Urbanos, José Roberto Stopa.
Um dos bairros que deve ter a coleta seletiva implantada será o Boa Esperança. “Lá existem em torno de 2.500 famílias, que querem e estão dispostas a participar da coleta seletiva”, completou Stopa.
Em Cuiabá, são recolhidas em torno de 530 toneladas de resíduos por dia com a coleta de lixo normal, sendo que 30% deste material poderia ser reciclado. “Nossa meta é trabalhar com a educação ambiental para que os cuiabanos aprendam a separar corretamente seus resíduos, o que também irá protelar a vida útil do Aterro Sanitário, pois a separação dos materiais recicláveis fará com que diminua a quantidade de lixo depositada no local”, explicou o diretor de resíduos sólidos da Secretaria, Abel Nascimento.
Assessoria