"Por entenderem que os novos termos não apresentam mudança significativa e que não atendem satisfatoriamente às reivindicações da categoria, os sindicatos do Rio de Janeiro e de Minas Gerais – integrantes do grupo de cinco estados que representam 80% da categoria em todo o Brasil – decidiram manter a rejeição. O posicionamento de todos os sindicatos será divulgado até a próxima sexta-feira, dia 30", diz a nota.
A nota afirma que o reajuste de 15,8% não cobre as perdas salariais dos últimos sete anos, e manifesta desconfiança em relação à criação de um grupo de trabalho para analisar possíveis mudanças na carreira dos cargos de escrivães, papiloscopistas e agentes.
"Em 2011, com o objetivo de acabar com a histórica greve nacional dos policiais federais que durou 72 dias, o governo já havia formado um grupo de trabalho que não apresentou qualquer resultado à categoria", informou a assessoria de imprensa do sindicato.
No fim de abril, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que não acreditava em uma paralisação da categoria durante a Copa do Mundo, por haver uma decisão do Supremo Tribunal Federal que afirma a ilegalidade de greves nas polícias Civil e Militar. Procurada pela Agência Brasil, a Polícia Federal afirmou que não se manifestaria sobre a questão.
Agência Brasil