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Polícia prende suspeitos de atacar UPP em Manguinhos, no Rio

 
O ataque aconteceu no dia 20 de março, e deixou ferido o comandante da UPP Manguinhos, capitão Gabriel Toledo, atingido por um tiro na coxa. Ele dava apoio à unidade vizinha, quando criminosos atearam fogo à sede da UPP Mandela, atingindo carros e a rede elétrica da região. Como informou a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), o comandante recebeu alta na segunda-feira (31). Ele estava internado no Hospital Geral da Polícia Militar (PM).
 
"Todos os presos foram reconhecidos por policias que foram atacados. Cinco foram presos hoje. Três que são considerados lideranças do tráfico estão foragidos. Eles resistem à política de pacificação. Todos os traficantes que dão estas ordem e que executam serão presos. Foi uma ação orquestrada. Eles emboscaram a tropa; eu uma ação contra a política de pacificação do estado", explicou Gouveia.
 
O delegado afirmou ainda que eles vão responder por vários de crimes, entre eles: espólio, dano ao patrimônio público, roubo, incêndio, explosão, disparo e associação ao tráfico.
"Há muito mais gente envolvida, muitos menores estão envolvidos. Todos os de hoje foram presos em casa, contamos com o apoio de três policiais de UPP que trabalham na região para reconhecê-los. Eles bloquearam a tropa, fizeram disparos com armas de fogo, deram pedradas. Na mesma noite, houve outros incidentes, coincidentemente, as áreas eram dos grupos da mesma facção. Os traficantes que ainda estão soltos ainda serão presos", completou.
 
O delegado afirmou ainda que três deles têm passagem por roubo e por tráfico e afirmou que as investigações prosseguem.
Os presos Cristiano dos Santos Gregório, Jhni do Estírito Santo Pereira, conhecido como Johni Peças, Rodrigo da Silva Freire, o Pezão, Renato Cipriano Silva Gomes e Leonardo Piczer de Souza Reis são da própria região, como informou o delegado.
 
Os supostos mandantes seriam, de acordo com a investigação, os chefes do tráfico de drogas do local, identificados como José Benemário de Araújo, Marcelo Fernando Pinheiro Veija, o Marcelo Piloto, e André Luiz Cabral dos Santos, conhecido como Lacraia.
Para a Polícia Civil, os suspeitos presos são considerados executores dos crimes, e não mandantes. Eles vão responder por dano ao patrimônio público, roubo, incêndio, explosão, tráfico de drogas, associação ao tráfico, associação criminosa, disparo de arma de fogo, além de tentativa de homicídio contra o capitão Gabriel Toledo.
 
G1

Redação

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