Policiais fortemente armados invadiram o café onde um iraniano mantinha dezenas de reféns em Sydney, capital da Austrália, nesta segunda-feira (15).
Foram ouvidos tiroteios na vizinhança do local onde os reféns estariam sendo mantidos, de acordo com a mídia australiana. Paramédicos transportando macas correram para dentro do local após saraivada de tiros.
O atirador
Um refugiado iraniano acusado de abuso sexual e conhecido por ter enviado cartas de ódio a familiares de soldados australianos mortos no exterior é o homem armado que mantém reféns, disse uma fonte da polícia. Haron Monis estava cercado.
"Não há razão operacional para que o nome seja retido por nós agora", disse a fonte policial, que pediu para não ser identificada.
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Refém brasileira
A brasileira Márcia Mikhael está entre os reféns, segundo informação de parentes. Ela é natural de Goiânia e mora na Austrália há cerca de 20 anos.
Essa informação chegou aos parentes por meio de duas mensagens postadas no perfil da brasileira no Facebook e foi confirmada por outros parentes que moram em Sydney. A informação não foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores, que disse estar acompanhando o caso.
Segundo Adibe George Khuri, prima de Márcia, a brasileira tem três filhos, que estão na região do Café Lindt Chocolat, em Martin Place, aguardando informações sobre a situação. Outra prima de Márcia Vanessa Fonseca afirmou que um irmão da brasileira também está na região do café acompanhando a operação.
"Nosso medo é que ela não saia com vida", disse Adibe.
A Secretaria de Assuntos Internacionais de Goiás informou que entrou em contato com o consulado brasileiro na Austrália.
Fonte: iG