O chefe de gabinete do procurador-geral da República, Eduardo Pellela, e o chefe de Cooperação Internacional da PGR, Vladimir Aras, estão em Roma, para tratar da extradição com autoridades do Ministério Público e dos Poderes Executivo e Judiciário da Itália. Na próxima semana, eles vão cumprir agenda nas cidades de Bolonha e Modena.
O governo brasileiro tem prazo de 40 dias para pedir a extradição de Pizzolato ao governo italiano. A PGR ainda trabalha na tradução dos documentos para dar início ao processo. Na semana passada, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, encaminhou ao Ministério da Justiça um pedido preliminar feito pela vice-procuradora Ela Wiecko em dezembro, quando Pizzolato estava foragido. Após receber a documentação da procuradoria, caberá à pasta da Justiça enviar o pedido definitivo ao governo italiano.
Considerado foragido desde novembro do ano passado, Pizzolato foi preso pela polícia Italiana no dia 5 deste mês, em Maranello. Ele fugiu para a Itália em setembro do ano passado e teve o nome incluído na lista de procurados pela Interpol, a polícia internacional, em mais de 190 países.
Agência Brasil