Lília denunciou o constrangimento no Facebook depois que não conseguiu renovar o passaporte com o seu visual "black power".
Ela contou que foi informada por policiais federais que o sistema de emissão de passaporte não aceitava o seu "tipo" de cabelo. Após várias tentativas frustadas, Lília precisou prender o cabelo com borrachas de dinheiro para conseguir tirar o documento.
A história foi noticiada por A TARDE e ganhou repercussão nacional. Logo depois, a Polícia Federal argumentou que utiliza um padrão da Organização da Aviação Civil Internacional para emitir o documento. O órgão alegou também que a foto precisa ser refeita em diversas situações, como cabelo na frente dos olhos, volumosos, olhos fechados, presença de adornos e ombros ou orelhas que não estajam visíveis.
Um mês após a denúncia da baiana, a atriz e promoter Mônica Assis, conhecida como Nêga, enfrentou o mesmo problema. Ela, que também tem cabelo "black power", repetiu a foto três vezes para tentar tirar o documento no posto da PF do Shopping Leblon, no Rio de Janeiro. Para se adequar ao sistema da PF, Nêga também foi obrigada a prender o cabelo.
UOL