Política

PF deflagra nova fase da Operação Lava Jato em três estados

A Polícia Federal (PF) desencadeou a 19ª fase da Operação Lava Jato em Florianópolis, São Paulo e Rio de Janeiro, nesta segunda -feira (21). Serão cumpridos 11 mandados judiciais, sendo um de prisão temporária, um de preventiva, sete de busca e apreensão e dois de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento.

Cerca de 35  policiais federais participam da ação, que foi batizada de "Nessum Dorma".

A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva, que é quando o investigado fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-determinado.

Os presos serão levados para a Superintendência da PF, em Curitiba.

18ª fase
A 18ª fase, chamada de 'Pixuleco II', foi realizada no dia 13 de agosto e prendeu o ex-vereador da cidade de Americana, em São Paulo, Alexandre Oliveira Correa Romano. Ele teve a prisão temporária convertida em preventiva a pedido da PF e do Ministério Público Federal (MPF).

Romano está detido no carceragem da Superintendência da PF, em Curitiba, desde o dia 13 de agosto e não tem prazo determinado para deixar a prisão.

Segundo as investigações, ele foi um dos operadores do desvio de R$ 52 milhões em contratos do Ministério do Planejamento.

O MPF alega que empresas do Grupo Consist Software assinaram, sem licitação, contratos com o Ministério do Planejamento.

O acordo foi assinado pela Secretaria de Recursos Humanos do ministério com o Sindicato Nacional das Entidades Abertas de Previdência Complementar (Sinapp) e a Associação Brasileira de Bancos (ABBC).

As empresas contratadas teriam repassado os valores a operadores da Lava Jato. Ao todo, R$ 37 milhões foram arrecadados por Alexandre Romano, e R$ 15 milhões foram para Milton Pascowitch, que assinou acordo de delação premiada e está em prisão domiciliar.

De acordo com os investigadores, a Consist ganhava uma taxa mensal (R$ 1,50), de bancos e financeiras, por cada parcela de amortização mensal dos empréstimos que era descontada das folhas de pagamento. O contrato permitiu que a Consist recebesse R$ 3,5 milhões por mês, além de ter acesso a dados de 2 milhões de funcionários públicos federais.

Fonte: G1

Redação

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