Para a polícia, os ladrões sempre atuavam em dupla: o homem se aproximava da vítima e dava cobertura para mulher, que discretamente retirava o celular do bolso ou da bolsa de alguém que estivesse distraído.
A advogada Karina Rachid disse que passeava na bienal e só percebeu que havia sido furtada quando foi procurar o celular para fazer uma ligação. Ela entrou em contato com a polícia e um grupo do Garra conseguiu chegar até os suspeitos, que estavam nesta casa, na Rua Nonoai, na Vila Cisper, Zona Leste da capital paulista. No local, eles também encontraram cerca de 300 capas de celulares, o que indica a quadrilha atuava há mais tempo.
As capas são de outros celulares, o que indica que foram vendidos ou até mesmo desmontados. Eles disseram que, quando não conseguem vender o telefone, eles acabam mandando para Santa Ifigênia em forma de peças, afirmou o delegado Walter Ferrari.
Os policiais trouxeram os quatro peruanos para a delegacia do turista que fica no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. Três viviam legalmente no Brasil desde 2006, mas não tinham um emprego fixo. Uma das mulheres chegou há menos de duas semanas e só tem o visto de turista. Eles vão responder por furto qualificado e formação de quadrilha.Para a polícia, a última ação da quadrilha foi na Bienal do Livro. Quem teve o celular furtado durante a feira, deve procurar a delegacia do Aeroporto de Congonhas.
G1