"Entre as pessoas que perseguiram os pentecostais também houve católicos: eu sou o pastor dos católicos e peço perdão por aqueles irmãos e irmãs católicos que não compreenderam e foram tentados pelo diabo", afirmou o pontífice.Francisco esteve em Caserta, em 26 de julho, para celebrar uma missa em honra à padroeira Santa Ana diante de 200 mil católicos.Desta vez Francisco retornou para se reunir com a comunidade de pentecostais da cidade ao norte de Nápoles e com 350 protestantes vindos de todas as partes do mundo. Ele pediu que os cristãos se unam na diversidade.
"O Espírito Santo cria diversidade na Igreja. A diversidade é bela, mas o próprio Espírito Santo também cria unidade, para que a Igreja esteja unida na diversidade: para usar uma palavra bonita, uma diversidade reconciliadora", assinalou.O Papa também pediu que os cristãos ajudem os mais fracos e os necessitados, e que caminhem ao lado de Deus."Não compreendo um cristão que está quieto, o cristão deve caminhar. Há cristãos que caminham ao lado de Jesus, mas em alguns momentos não caminham na presença de Jesus. Isto é porque são cristãos que confundem caminhar com andar, são errantes", ponderou.
Após o ato, que durou cerca de hora e meia, o Papa almoçou com a comunidade, divulgou a Santa Sé em comunicado.Francisco saiu esta manhã de helicóptero da Cidade do Vaticano e aterrissou em Caserta às 10h15 (05h15 de Brasília), no heliporto da Escola de Suboficiais da Aeronáutica Militar italiana no Palácio Real de Caserta e seguiu de carro até a casa do pastor.Após esta conversa privada, os dois religiosos foram de carro à igreja evangélica da reconciliação de Caserta, onde alguns fiéis curiosos aguardavam a chegada do papa.Francisco os cumprimentou antes de entrar na igreja, onde a reunião aconteceu longe das câmeras.
G1