Entre os candidatos à personalidade do ano também estavam o ex-consultor de empresa que prestava serviços à Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos, Edward Snowden; o presidente da Síria, Bashar Al Assad; a ativista Edith Windsor, que conseguiu que o Supremo Tribunal dos Estados Unidos decretasse a inconstitucionalidade de restringir o casamento a pessoas heterossexuais; e Ted Cruz, senador republicano norte-americano que foi uma das mais vozes de bloqueio à reforma do sistema de saúde dos Estados Unidos.
Ressaltando a humildade do pontífice, a editora executiva da revista, Nancy Gibbs, disse que, em menos de um ano, o papa Francisco "fez algo notável: não mudou as palavras, mas mudou a música”. Ela enfatizou que ele ataca “a idolatria do dinheiro” e propõe alterações concretas: ordena uma investigação às finanças internas do Vaticano, recusa viver no palácio, optando por um “hotel poupado”, substitui “o Mercedes papal por um Ford Focus usado”, deixa de lado os sapatos vermelhos e a cruz dourada em volta do pescoço.
Arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio foi eleito chefe da Igreja Católica em março deste ano, após a renúncia do papa Bento XVI. Ele também é o primeiro a assumir o pontificado com o antecessor vivo em 600 anos. Nascido na capital argentina em 17 de dezembro de 1936, entrou em 1958 na Companhia de Jesus e foi ordenado padre em 1969. Também foi mestre de noviços e professor de teologia.
Em 2012, a revista Time escolheu como personalidade do ano o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Agência Brasil