O papa afirmou no avião, durante a viagem de Jerusalém para Roma, que de nenhuma forma tentava uma "mediação".O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse que ainda não existe uma data definitiva para o encontro, que depende das agendas de trabalho de todos, mas várias fontes mencionaram o dia 6 de junho.
Diante dos fiéis, Francisco recordou que sua viagem por Amã, Belém e Jerusalém também tinha como objetivo "agradecer às autoridades e ao povo jordaniano por sua generosa recepção aos numerosos refugiados", sobretudo sírios."Minha peregrinação também teve como objetivo confirmar na fé às comunidades cristãs desta região e manifestar o reconhecimento de toda a Igreja por sua presença e seu testemunho corajoso", completou, em uma referência à insegurança na qual vivem os cristãos do Oriente que abandonam em grande número as terras de seus ancestrais, sobretudo pelo risco do islamismo radical.
"Agradeço aos irmãos e irmãs de língua árabe, em particular os que vêm da Jordânia e da Terra Santa. Como é bom e agradável que os irmãos habitem juntos!", disse, ao citar um salmo."Agradeço a generosa e carinhosa hospitalidade, e asseguro que os levo sempre em meu coração e em minhas orações. Peço para vós bens abundantes, uma prosperidade contínua e uma paz duradoura".
Ao falar sobre o aspecto ecumênico da viagem, "objetivo principal" da peregrinação, o papa recordou que orou com o patriarca ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu, no Santo Sepulcro, o epicentro do cristianismo."Manifestamos nosso desejo de perseverar no caminho da plena comunhão entre católicos e ortodoxos", disse.
G1